África
África do Sul (Grupo A)
É cabeça de chave - Na recente Copa das Confederações a seleção da áfrica do Sul ficou muito perto de ganhar do Brasil nas semifinais (foi derrotada só quase no final do segundo tempo por 1-0) e levou a Espanha ao tempo complementar, em atuações que mostravam como um conjunto combativo que não pôde ser superado no jogo pelas potências. Devemos lembrar que a África do Sul recebeu uma dura sanção da FIFA pela aplicação do apartheid, o sistema de separação racial que imperou no país até 1990, e sofreu com esse isolamento. Foi habilitada em 1992, disputou suas primeiras eliminatórias em 1993 e em sua segunda tentativa conseguiu a passagem a uma Copa do Mundo, o da França em 98. Por aqueles anos (1996) também conquistou, como anfitriã, sua única Copa Africana. Agora, com a experiência que lhe oferecerá, desde o banco, o brasileiro Carlos Alberto Parreira, campeão do mundo com seu país em 1994 e que disputará sua 6ºCopa, a nação do arco sonha com um final feliz.
Perfil do país: Capital Pretória / Área 1.221.040 km² / População 47.850.700 Língua 11 oficiais / Sede 2010.
Recorde - Participações: 2 (1998 e 2002) / Melhor posição: 17º (2002) / Colocação na tabela histórica: 51º. Em suas duas participações na Copa do Mundo não pôde passar de rodada. Na França em 98, perdeu contra a seleção local (0-3) e empatou com a Dinamarca (1-1) e a Arábia (2-2). Na Coréia-Japão em 2002 igualou com o Paraguai 2002 ganhou da Eslovênia (0-1) e perdeu da Espanha (2-3). - Os Bafana Bafana trocaram de técnico 13 vezes nos últimos 12 anos: Jomo Somo (1998), Philippe Troussier (1998), Trott Moloto (1998/2000), Carlos Queiroz (2000/2002), Jomo Sono (2002), Ephraim Mashaba (2002/2003), Styles Phumo (2004), Stuart Baxter (2004/2005), Ted Dumitru (2005/2006), Pitso Mosimane (2006), Parreira (2007/2008), Joel Santana (2008/2009) e Parreira (desde 2009).
O técnico: Carlos Alberto Parreira
Sem ter completado uma carreira como jogador (é preparador físico), o brasileiro enfrentará, com 67 anos, sua 6º Copa do Mundo como treinador. Em 1982 dirigiu o Kuwait, em 1990 os Emirados Árabes, em 1994 o Brasil (com qual saiu campeão do mundo após 24 anos), em1998 dirigiu a Arábia Saudita e em 2006 repetiu com a seleção de seu país. Ele tinha dirigido até 2008 a África do Sul, quando foi embora por problemas familiares, retornando em outubro de 2009 em substituição do brasileiro Joel Santana, despedido por maus resultados.
Formação Titular – atacantes (Benedict Saul Mccarthy e Syabonga Nkosi), goleiro (Itumeleng Khune), laterais (Bradley Carnell, Siboniso Gaxa / esquerdo: Nasief Morris) meio-campistas (Siphiwe Tshabalala, Teko Modise / defensivos: Macbeth Sibaya Mbulelo Mabizela, / central: Kagisho Dikgacoi).
Reservas - atacantes: Bernard Parker, Katlego Mphela, central: Aaron Mokoena, defensor: Innocent Mdledle, goleiro: Fernandez Rowen, meio-campistas: Elrio Van Heerden (ofensivo: Steven Pienaar).
Argélia (Grupo C)
Raposas africanas com estilo francês - Evidentemente a Argélia está predestinada a protagonizar acontecimentos únicos. Por exemplo: a fazer história. Já em sua primeira participação em Copa do Mundo (Espanha 82), por uma simulação de jogo entre a Áustria e a Alemanha, que passaram a bola entre si inofensivamente durante 80 minutos para que ambos se classificassem, deixando assim os africanos de fora, porém o público presente protestou com estrondosas vaias e forçou a FIFA a tomar uma decisão: que a partir seguinte Copa os jogos que fechavam o grupo fossem disputados ao mesmo tempo. E a Argélia também fez história em sua laboriosa classificação para África do Sul: após perder de 2-0 como visitante para o Egito, bicampeão vigente da África, na última partida da eliminatória, ficou igualada em tudo com seu vencedor (pontos, diferença de gol e gols a favor), o que obrigou um inédito desempate para dirimir a última vaga africana. O encontro, em um estádio repleto, ocorreu em Jartum, Sudão, e a vitória ficou parar os Fennecs (Raposas do deserto) por 1-0. Antar Yahia, defensor do Bochum alemão, marcou seu primeiro gol em 20 jogos internacionas e ficou imortalizado com seu feito. A festa descontrolada nas de Paris fez lembrar por alguns momentos aquelas jornadas inesquecíveis de 1998, quando os Champs-Élysées foram invadidos pro uma multidão de franceses. A colônia argelina residente na França é numerosíssima. De fato, a maioria dos jogadores da seleção nasceu no paísgaulês: Yahia em Mulhouse, Mansouri em Revin, Ziani em Sévres, Matmour em Estraburgo, Belhadj em Saint-Claude e Meghni em Paris. E isso que um tal Zinedine Zidane terminou jogando para Les Bleus, porém se tivesse ouvido o sangue de seus país, talvez a Argélia já poderia ter subido ao pódio em alguma Copa do Mundo. Apesar de só ter ganhado uma vez a Copa África, em 1990, quando a organizou em seu país, as Raposas mostraram ao mundo sua identidade durane aqueles inesquecíveis dias de 1982. Hoje são os únicos classifidos de Magreb (a zona árabe ocidental, ao norte da África) e com seu estilo e uns quantos jogadores curtidos no futebol alemão e francês tentarão continuar escrevendo seu particular diário de bordo.
Perfil do país: Capital Argel / Área 2.381.740 km² / População 33.858.000 / Língua Árabe berbere / Sede - não
Recorde - Participações: 2 (1982, 1986) / Melhor posição: 13º (1982) / Colocação na tabela histórica: 46º. Em sua primeira Copa do Mundo venceu 2-1 a Alemanha, depois finalista do torneio, mais tarde perdeu de 2-0 para Áustria, ganhou por 3-2 do Chile e no dia seguinte, um vergonhoso 1-0 da Alemanha sobre a Áustria eliminou-a da primeira fase e classificou as duas equipes europeias. Em 86 também não passou da primeira fase.
O técnico: Rabah Saadane
É um velho sábio, adorado pelo povo argeliano. Após uma modesta carreira como jogador fez parte do corpo técnico que conduziu seu país à sua primeira Copa do Mundo (Espanha 82) e, depois, foi treinador principal que a levou à segunda. Após dirigir diferentes times, voltou como técnico de seu país em três ocasiões: em 1999, em 2003/04 e em 2007. Recebeu o apelido de “o ancião“ por ser o treinador que mais vezes dirigiu a Argélia nas classificações rumo às Copas do Mundo. Desde 2007 é o técnico da esquadra africana.
Formação Titular - atacantes (Abdelkader Ghezzal e Rafik Saifi), centrais (Anthar Yahia, Madjid Bougherra e Rafik Halliche), defensor (Nadir Belhadj) goleiro (Fawzi Chaouchi), meio-campistas (Hassan Yebda, Karim Ziani, Yacine Besas / central: Mourad Meghni).
Reservas - atacantes: Abdelmalik Ziaya e Hameur Bouazza, defensores: Samir Zaoul e Slimane Raho, goleiro: Mohamed Zemmamouche, meio-campistas: Yazid Mansouri (direito: Karim Matmour).
Camarões (Grupo E)
Recuperar o brilho perdido - São os africanos de maior tradição no âmbito da Copa: os que mais vezes participaram (5), os que mais longe chegaram (quartas de final, como o Senegal), os que ocupam a melhor posição na tabela histórica (27º lugar), e os primeiros em mostrar ao “planeta futebol” seu atrevimento e talento quando foram eliminados na Espanha em 82 sem perder um só gol e quando venceram a Argentina de Maradona na abertura da Copa do Mundo na Itália em 90. Os leões indomáveis, também, conquistaram 4 vezes a Copa Africana; uma vez a medalha dourada olímpica, após superar a Espanha na final (Sidney 2000) e foram subcampeões na Copa das Confederações em 2003, eliminando o Brasil. No entanto, as campanhas nos últimos anos encheram de pó esse prestígio: não se classificaram para a Copa do Mundo de 2006 e em suas últimas três participações (1994,1998 e 2002), não só não conseguiram passar da primeira fase, mas também quase não puderam um desses 9 jogos. Por isso, agora querem recuperar aquele velho brilho. A eliminatória para a Alemanha, em 2006, ainda é um punhal para o afinco de Camarões devia ganhar do Egito para seguir a classificação. Perto do final, o jogo estava 1-1, apitaram um pênalti a favor dos Leões (aos 90 Minutos), Eto’o não quis bater possivelmente por temor, e a cobrança do pênalti ficou nos pés do capitão Wome. Errou o chute. Outros dados inesquecíveis: o jogo aconteceu em Yaoundé, Camarões, e os torcedores provocaram graves vandalismos, quebrando carros e ameaçando os jogadores da própria seleção. A eliminatória rumo à África do Sul não começou da melhor maneira e por isso o alemão Otto Pfister, o mesmo que dirigiu Togo na Alemanha em 2006, teve que deixar o cargo. Para substituí-lo chegou o jovem francês Paul Le Guen, que conseguiu mudar rapidamente a mentalidade dos jogadores e com 4 vitórias mudar rapconseguiunclemanha em 2006, teve que deixar o cargo.ros e ameaça It um scomo o Senegal), os que ocupam a melhor posiçconsecutivas carimbou o passaporte para uma nova Copa do Mundo. Eto'o foi o carrasco implável que soube brilhar no Barcelona e marcou 9 gols em 11 jogos. "Para nós, está Copa do Mundo será muito especial, principalmente porque acontece na África, e sei que meus homens sentem isso lá dentro do peito", advertiu Le Guen que aspira imitar façanhas dos geniais Roger Milla, Francois Oman Biyik e do falecido Marc-Vivien Foe, dando à África o primeiro campeonato do mundo.
Perfil do país: Capital Yaoundé / Área 475.442 / População 18.549.000 / Língua Francês e Inglês / Sede: não.
Recorde - Participações: 5 (1982,90,94,98 e 2002) / Melhor posição: 7º (1990) / Colocação na tabela histórica: 27º. Em sua primeira estreia (Espanha 82) empatou os três jogos, porém foi eliminada pela diferençade gols. Na Itália, em 90, começou ganhando da seleção campeão, a Argentina, mas perdeu nas quartas de final contra a Inglaterra. Em suas últimas três participações, não passou da primeira rodada.
O técnico: Paul Le Guen
O francês Paul Le Guen foi um defensor que disputou mais de 200 jogos no Paris Saint Germain e também jogou na Seleção Francesa. Como treinador, conquistou três ligas consecutivas à frente do Lyon; depois dirigiu Ranges, o PSG e, desde julho de 2009, Camarões, com 45 anos será o treinador mais jovem na Copa do Mundo.
Formação Titular - atacantes (Pierre Webo e Samuel Eto'o), centrais (Rigobert Song Bahanag e Nicolas Nkoulou), goleiro (Carlos Kameni), lateral: (Benoit Assou Ekotto), meio-campistas (Nicolas Nkoulou centrais: Achille Emana, Alexandre Song Billong, Geremi Njitap e Landry Nguemo / ofensivo: Jean Makoun).
Reservas - atacantes: Albert Meyong Ze e Daniel Ngom Kome, goleiro: Hamidou Souleymanou, lateral: Georges Mandjeck (esquerdo e central: Sebastien Bassong), meio-campistas (Aurelien Chedjou e Georges Mandjeck /defensivo: Gilles Augustine Binya.
Costa do Marfim (Grupo G)
Sorte, azar, quem sabe? - O destino parece obcecado em lhe apresentar o time mais forte da África. Um desafio que corresponde aos quilates de sua lista. Para os seguidores da Costa do Marfim não deve existir pior momento do que o sorteio de uma Copa do Mundo. Em sua estreia teve que compartilhar o considerado unanimemente "grupo da morte" com a Argentina, a Holanda e Sérvia e Montenegro. E cumpriu um digno papel. Em 2010 outra vez terá que competir na zona mais difícil e enfrentar o Brasil e Portugal. Pra o espectador neutral será uma delícia, pois no mesmo grupo estarão três das grandes estrelas desta copa: Kaká, Cristiano Ronaldo e Didier Drogba. Para os elefantes, o início será crucial: com Portugal, com o qual, supõe-se que brigarão pelo segundo lugar se for confirmada a pontencialidade do Brasil No campo. Se em 2006 a Costa doMarfim foi a única seleção cuja escala estava formada integralemnte por jogadores que jogavam no exterior, agora não é menos real: em todas as posições existe, valores de destaque nos clubes mais fortes no planeta: Chelsea, Barcelona, Arsenal e Manchester City. Por isso, se a África decide apostar todas as fichas num candidato do continente para ser a revelação da Copa, sem dúvida é equipe do temível Drogba (que marcou 6 gols em 5 jogos da classificação). A passagem para a África do Sul foi conseguida com folga, de forma invicta e com a melhor colheita de pontos. " Averdade que é um grupo terrível. É difícil pensar em algo pior que isto.Acho que um gato preto passou na minha frente na Cidade do Cabo.Mas agora não adianta nada lamentar nossa sorte. Sei que minha equipe é capaz de surpreender, e penso que o fato de enfrentar justamente estes dois adversários pode ser uma motivação a mais para meus jogadores", disse Vahid Hlilhodzic, o treinador sérvio. Para muitos, sinceridade não lhe faltou.
Perfil do país: Capital Yamusukro / Área 322.463 km² / População 19.262.000 / Língua Francês / Sede: não.
Recorde - Participações: 1 (2006) / Melhor posição: (2006) / Colocação na tabela histórica: 55º. Em sua primeira Copa do Mundo (Alemanha 2006) ficou no "grupo da morte", porém deu um bom susto nas duas equipes mais fortes. Numa disputa apertada, perdeu para a Argentina (2-1) na estreia, depois repetiu com a Holanda e no encerramento venceu a Sérvia e Montenegro por 3-2.
O técnico: Sven-Goran Eriksson
Em março de 2010, Eriksson foi anunciado como o novo treinador da Seleção da Costa do Marfim. Esta será a terceira Copa do Mundo dele, que já havia treinado a Seleção da Inglaterra nas Copas de 2002 e 2006. Em junho de 2008 deixou o cargo de treinador do Manchester City FC, equipa da Liga Inglesa de Futebol para treinar a Seleção Mexicana de Futebol. Em abril de 2009, Eriksson foi dispensado da seleção do México.
Formação Titular – atacantes (Aruna Dindane,Didier Drogba e Salomon Kalou), goleiro (Aristide Benoit Zogbo), defensores (Kolo Toure e Souleymane Bamba) e meio-campistas (Didier Zokora, Emmanuel Eboue, Emmanuel Kone, Jean Jacques Gosso e Yaya Touré).
Reservas - atacantes (Doumbia Seydou e Gervinho Koussi), defensores (Abdoulaye Meite, Arthur Boka, Benjamin Angoua e Guy Demel) e goleiro (Boubacar Barry).
Gana (Grupo D)
Com o impulso ganhador dos juvenis - Talvez fosse um anúncio, uma espécie de antecipação do que poderia ocorre um ano mais tarde. Até 2009 nenhum time africano tinha conseguido conquistar um Mundial Sub-20. E um Mundial Sub-20 é a maior categoria de juvenis da FIFA, ja que dá lugar a verdadeiros jpgadores profissionais e frequentemente nutre a Seleção. Gana já tinha se consagrado em dois Mundiais Sub-17, quase igual ao país mais ganhador: a Nigéria, e chegou a duas finais da categoria. Em 2009, tirou a ilusão do sempre implacável Brasil que lutava pelo pentacamepeonato Sub-20 ao vencê-lo na final por pênaltis, dando à África o que nunca tinha tido em suas mãos. E fez o mesmo com o Egito, seu próprio continente. Continuará do mesmo jeito nesta 19ª Copa do Mundo? Sem dúvida, pelos jogadores de nome que a formam, os "Estrela Negra" são um dos representativos mais poderosos da África, depois da Costa do Marfim. Como os Elefantes, conta com a experiência de ter disputador a Copa do mundo da Alemanha 06, ao apresentar a equipe de menor idade de toda a Copa (a média não chegou aos 24 anos) e transformar-se no único dos 5 times africanos que passou de rodada antes de perder nas oitavas de final para o Brasil, apesar de Michael Essien não ter podido jogar por estar suspenso. Também coincidem com a Costa do Marfim no duríssimo grupo em que foram sorteados. É uma pena para o continente que as duas equipes mais fortes caiam nos dois grupos mais difíceis. Assim, os africanos - primeiros em conseguir passagem para a África do Sul com apenas uma derrotada e um gol recebido na fase final-, deverão tentar superar a Austrália e a Sérvia para aspirar escoltar a Alemanha. "Não estou contente com o grupo que ficamos. A Alemanha é um time espetacular, o melhor da Europa, ao meu entender e a Sérvia também, porém acho que nós estamos no mesmo nível e confio plenamente em que nos classificaremos", afirmou Milovan Rajevac, o treinador, em relação ao futuro desta Seleção que ganhou 4 vezes a Copa Africana (a última em 1982), conhecida no mundo pelo talento Abédi Pelé, jogador do Olympique de Marsella que soube levantar a Taça de Campeões da Europa.
Perfil do país: Capital Acra / Área 238.533 km² / População 23.478.000 / Língua Inglês / Sede Não.
Recorde - Participações: 1 (2006) / Melhor posição 13º (2006) / Colocação na tabela histórica: 50º. Em sua primeira Copa foi longe. Primeiro perdeu da Itália (2-0), mas depois venceu a República Tcheca (2-0) e os Estados Unidos (2-1), conseguindo assim obter a classificação. Foi a única Seleção africana que conseguiu. Foi eliminada pelo Brasil (3-0) nas oitavas de final.
O técnico: Milovan Rajevac
O sérivio Milovan Rajevac em agosto de 2008 para substituir o francês Claude Le Roy , que por sua vez tinha substuído o sérvio Ratomir Dujkovic, treinador que conduziu Gana a sua primeira Copa do mundo. Com certeza, por este motivo voltaram a confiar em um ex-iugoslavo. Rajevac foi um defensor que militou em diversos clubes de seu país e que dirigiu, entre outros o Estrella Roja de Belgrado.
Formação Titular - atacantes (Asamoah Gyan e Matthew Amoah), defensores (Harrison Afful, John Mensah, John Paintsil e Samuel Inkoom), goleiro (Richard Kingson), meio-campistas (Anthony Annan, Michael Essien, Sthephen Appiah e Sulley Muntari).
Reservas - atacante (Dominic Adiyiah), defensores e meio-campistas (Isaac Vorsah,Francis Dickoh e Kwadwo Asamoah), lateral esquerdo (Lee Addy) e volante esquerdo (Haminu Draman).
Nigéria (Grupo B)
Pronta para abrir asas e voar alto - A síndrome do “voo baixo” vem afetando as Super Águias nas últimas Copas, após a surpreendente apresentação nos EUA em 94. Revisando: ficou a dois minutos de vencer a Itália e chegar as quartas de final (Baggio empatou aos 88 minutos e depois selou o 2-1 na prorrogação). Calssificou para as oitavas de final na França em 98. Obteve a última Copa Africana em 1994. No ano 2000 chegou pela última vez a uma final de dita competição. Houve decepção pela derrotada na edição 2002 (perdeu 2 jogos e empatou 1) e não se classificou em 2006. As expectativas geradas pela Seleção do país mais povoado da África (9º no mundo com 140 milhões de hab.) parecem ter retornado à cena. Alguns dos jovens que em 2005 perderam a final do Mundial Sub-20 frente à Argentina de Messi, como Taye Taiwo e John Michael Obbina, hoje são os pilares da equipe verde. Nos Jogos Olímpicos de Beijing de 2008 a Nigéria consolidou seu crescimento ao chegar outra vez à final, perdendo novamente para a equipe de Messi (em Atlanta 96 obteve a dourada após ganhar de 3-2 da RAgentina, sempre o mesmo rival). Rumo à África do Sul terminou invicta, com 9 vitórias e 3 empates, apesar de sofrer até o último minuto. A passagem foi comprada só no final e graças à derrotada do então líder Tunísia para o Moçambique. O herói foi Oba-Oba Martins, quem entrou no segundo tempo com a Quênia, em Nairobi, com dois gols seus: um deles quando faltavam sete minutos para terminar o jogo. Dando a vitória de 3-2 para carimbar o passaporte. A estreia com a Argentina terá um tempero especial. Por um lado, já se enfrentaram duas vezes em Copas do Mundo com importantes vitórias para a Alviceleste (2-1 em 1994 e 1-0 em 2002) e, por outro lado, porque disputaram as três finais citadas entre Sub-20 e Olímpicos, com dois triunfos para a Argentina e um para as Super Águias. Convém lembrar que a Nigéria também lidera o histórico nas Copa do Mundo Sub-17, com 3 campeonatos ganhos.
Perfil do país: Capital Abuja / Área 932. 768 km² / População 148.093.000 / Língua Inglês / Sede: não
Recorde – Participações: 3 (1994, 1998 e 2002) / Melhor posição: 9º (1994) / Colocação na tabela histórica: 35º. Desde suas duas priemiras Copas do Mundo marcou seu prestígio. Nos EUA, em 94, terminou em 1º no grupo da Argentina e foi eliminada pela Itália nas oitavas. Na França em 98 terminou em 1º lugar e foi mandada embora pela Dinamarca nas oitavas. Em 2002 não chegou a superar a primeira fase.
O técnico: Lars Lagerbäck
As Águias estiveram em diferentes etpas sob a tutela de treinadores europeus de extensa trajetória, como Bora Milutinovuc, Beti Vogts ou Phillippe Troussier. Para esta Copa é Lagerback quem toma a seu cargo a direção da equipe após a destruição de Shaibu Amodu, quem, como em 2002, conseguiu classificar a Nigéria para o Mundial,mas foi responsabilizado depois por uma fraca atuação na Copa Africana de Nações.
Formação Titular – atacantes (Obafemi Martins, Yakubu Aiyegbeni e Victor Obinnar Nsofor), defensores (central: Chidi Odiah, laterais: Joseph Yobo, Obbina Nwaneri e Onyekachi Apam), goleiro (Vicent Enyeama) e meio-campistas (Seyi Olofinjana, ofensivos: Kalu Uche e Osaze Odemwingie).
Reservas – atacante (Michael Eneramo), goleiro (Dele Aiyenugba), laterais (esquerdo: Taye Ismaila Taiwo e Uwa Echiejile), meio-campistas (central: Sani Kaita, defensivo: Dickson Etuhu e direito: Yusuf Ayila).
América Central
Honduras (Grupo H)
Perfil do país: Capital Tegucigalpa / Área 112.088 km² / População 7.106.000 / Língua Espanhol / Sede: não
Recorde – Participações: 1 (1982) / Melhor posição: 18º de 24 seleções (1982). / Colocação na tabela histórica: 57º. Em sua única participação, Honduras surpreendeu logo de início ao empatar com a Seleção local, a Espanha (1-1), após ir ganhando durante boa parte do jogo. Depois, empatou (1-1) com a Irlanda, mas perdeu da Iugoslávia no encerramento e foi eliminada.
O técnico: Reynaldo Rueda
O colombiano Reynaldo Rueda é preparador físico formado e também treinador, com pós0graduação feita em Colônia, na Alemanha. Dirigiu todas as seleções juvenis de seu país, conseguindo a melhor colocação histórica em uma Copa, com a Sub-20, nos Emirados Árabes 2003 (ficou em 3º). Nas eliminatórias para a Alemanha 2006 ficou à frente da seleção de seu país após Pacho Maturana ter sido despedido, porém não conseguiu aprumar o rumo e ficou fora da Copa. Após classificação para a África do Sul, o colombiano passou a ser esteticamente o terceiro técnico de maior sucesso com a ”Bicolor”, atrás de José da Paz Herrera e Ramón Maradiaga.
Formação Titular – atacante (Oscar David), defensores (Carlos Yovani Palacios, Erick Zenon Norales, Johnny Palacios Cacho e Mauricio Sabillom Pena), goleiro (Noel Valladares), meio-campistas (Julio C. de Leon Dailey, Melvin Valladares, Ramon F. Nuñez e Walter J. Martinez lateral: Edgar Alvarez).
Reservas – atacantes (Carlos A. Pavon Plummer e Carlo Yair Costly Moline), defensores (Emilio A. Izaguirre Giron e Victor Salvador Bernardez), goleiro (Donis Salatiel Escober) e meio-campistas (Amado Guevara e Wilson Roberto Palacios).
América do Norte
Estados Unidos (Grupo C)
Perfil do país: Capital Washington / Área 9.629.090 km² / População 304.367.000 / Língua Inglês / Sede 1994
Recorde – Participações: 8 / Melhor posição: 3º (1930) / Colocação na tabela histórica: 25º. Participou em 3 das primeiras 4 Copas e depois esteve presente até a Copa da Itália 90. Desde então não faltou mais. Enfrenta sua 6º Copa do Mundo consecutiva: em 02 alcançou as quartas de final após eliminar o México, seu acérrimo rival. Em 06 não superou a primeira fase.
O técnico: Bob Bradley
Bob Bradley acumulava 25 anos como treinador do futebol universitário de seu país e de vários times MLS (9 temporadas entre Chicago Fire, MetroStars e Chivas USA) quando em dezembro de 2006, e ante as frustradas negociações para incorporar a Jürgen Klinsmann, assumiu interinamente o cargo de direto técnico da seleção dos Estados Unidos. Após uma série de 10 jogos sem derrotadas ficou desmonstrado que o cargo não era alto demais e foi nomeado de forma definitiva.
Formação Titular – atacantes (Jozy Altidore e Landon Donovan), centrais (Carlos Bocanegra e Oguchi Onyewu), defensor (Jonathan Bornstein), goleiro (Tim Howard), lateral direito (Steve Cherundolo) e meio-campistas (Stuart Holden, central: Benny Feilhaber defensivo: Ricardo Clark e ofensivo: Michael Bradley).
Reservas – atacantes (Brian Ching e Jeff Cunningham), defensores (Clarence Goodson e Jonathan Spector), goleiro (Brad Guzan) e meio-campistas (ofensivos: Frankie Hedjuk e Robbie Rogers).
México (Grupo A)
Perfil do país: Capital Cidade do México / Área 1.958.200 km² / População 106.682.500 / Língua Espanhol / Sede 1970,1976.
Recorde – Participações: 13 / Melhor posição: 6º (1970 e 1986) / Colocação na tabela histórica: 15º. Enfrenta sua 5º Copa do Mundo consecutiva. Nesse período repetiu sempre mesma performance: superou a primeira fase e foi eliminada nas oitavas. Esse é seu grande trauma: ultrapassar a quarta partida. Seus melhores rendimentos foram alcançados nas duas Copas disputadas em seu país, onde ficou em 6º.
O técnico: Javier Aguirre
Javier Aguirre, mexicano descendente de espanhóis, foi um atacante que se destacou na América (Chivas, México) e na Europa (Osasuna, Espanha). Logo após sua despedida do futebol, Miguel Mejia Baron o convocou para ser seu colaborador na Copa do Mundo de 94. Na Espanha deu um grande salto ao dirigir por 4 anos o Osasuna. Levou-o a ficar em 4º na Liga e foi escolhido o melhor técnico da história doclube do vasco. Depois conduziu o Atlético de Madrid, levando-o também a ficar em 4º e constatar na Champions League depois de 12 anos. Esta é sua segunda etapa na seleção; a anterior foi na Copa do Mundo de 2002.
Formação Titular – atacantes (Miguel Sabah e Nery Castillo), defensores (centrais: Carlos Salcido, Jonny Magallón e Rafael Márquez, laterais: José Antonio Castro e Ricardo Osório), goleiro (Francisco Ochoa) e meio-campistas (Andrés Guardado e Giovanni Dos Santos, ofensivo: Cuauhtémoc Blanco).
Reservas – atacantes (Guillermo Franco e Juan Francosco Palencia) defensores (centrais: Aaron Galindo Rubio e Héctor Alfredo Moreno, lateral direito: Efraín Juarez Valdez), goleiro (Óscar Pérez) e meio-campista (Gerardo Torrado).
América do Sul
Argentina (Grupo B)
Perfil do país: Capital Buenos Aires / Área 2.780.400 km ² / População 41.000.000 / Língua Espanhol / Sede 1978.
Recorde - Participações: 14 (não quis participar em 1938,1950 e 1954) e não se classificou para 1970. / Melhor posição: 1º (1978 e 1986) / Colocação na tabela histórica: 4º. Foi duas vezes finalista (1930 e 1990). É sua 10º Copa consecutiva, ainda que desde 1990 não chega as semifinais: em 1994 foi derrotada pela Romênia nas oitavas, em 2002 não passou da primeira fase e em 2006 outra vez foi eliminada nas quartas de final (pela Alemanha).
O técnico: Diego Maradona
O melhor da história. Porém, com quase nenhuma experiência como treinador, durante um ano utilizou 84 jogadores em um ciclo não isente de polêmicas, que incluíram uma sanção da FIFA por sua grosseira dedicatória aos jornalistas após a classificação. Em parceira com Carlos Bilardo (Dt no México em 86, hoje manager), confia em sua capacidade de motivação para conseguir o que até aqui só conseguiram. Mario Zagallo e Franz Beckenbauer: ser campeões do mundo como jogadores e técnicos.
Formação Titular – atacantes (Gonzalo Higuaín e Lionel Messi), defensor (central: Martín Demichelis), goleiro (Sergio Romero), laterais (direito: Jonás Gutiérrez, esquerdos: Emiliano Papa e Gabriel Heinze) e volantes (centrais: Fernando Gago e Javier Mascherano, esquerdo: Ángel di Maria e ofensivo: Juan Sebastián Verón).
Reservas – atacantes (Carlos Tevez e Sergio Agüero), defensor central (Nicolas Otamendi), goleiro (Mariano Andujar), lateral direito (Javier Janett) e volante (Esteban Cambiasso, direito: Maximiliano Rodríguez).
Brasil (Grupo G)
É cabeça de chave - Na recente Copa das Confederações a seleção da áfrica do Sul ficou muito perto de ganhar do Brasil nas semifinais (foi derrotada só quase no final do segundo tempo por 1-0) e levou a Espanha ao tempo complementar, em atuações que mostravam como um conjunto combativo que não pôde ser superado no jogo pelas potências. Devemos lembrar que a África do Sul recebeu uma dura sanção da FIFA pela aplicação do apartheid, o sistema de separação racial que imperou no país até 1990, e sofreu com esse isolamento. Foi habilitada em 1992, disputou suas primeiras eliminatórias em 1993 e em sua segunda tentativa conseguiu a passagem a uma Copa do Mundo, o da França em 98. Por aqueles anos (1996) também conquistou, como anfitriã, sua única Copa Africana. Agora, com a experiência que lhe oferecerá, desde o banco, o brasileiro Carlos Alberto Parreira, campeão do mundo com seu país em 1994 e que disputará sua 6ºCopa, a nação do arco sonha com um final feliz.
Perfil do país: Capital Pretória / Área 1.221.040 km² / População 47.850.700 Língua 11 oficiais / Sede 2010.
Recorde - Participações: 2 (1998 e 2002) / Melhor posição: 17º (2002) / Colocação na tabela histórica: 51º. Em suas duas participações na Copa do Mundo não pôde passar de rodada. Na França em 98, perdeu contra a seleção local (0-3) e empatou com a Dinamarca (1-1) e a Arábia (2-2). Na Coréia-Japão em 2002 igualou com o Paraguai 2002 ganhou da Eslovênia (0-1) e perdeu da Espanha (2-3). - Os Bafana Bafana trocaram de técnico 13 vezes nos últimos 12 anos: Jomo Somo (1998), Philippe Troussier (1998), Trott Moloto (1998/2000), Carlos Queiroz (2000/2002), Jomo Sono (2002), Ephraim Mashaba (2002/2003), Styles Phumo (2004), Stuart Baxter (2004/2005), Ted Dumitru (2005/2006), Pitso Mosimane (2006), Parreira (2007/2008), Joel Santana (2008/2009) e Parreira (desde 2009).
O técnico: Carlos Alberto Parreira
Sem ter completado uma carreira como jogador (é preparador físico), o brasileiro enfrentará, com 67 anos, sua 6º Copa do Mundo como treinador. Em 1982 dirigiu o Kuwait, em 1990 os Emirados Árabes, em 1994 o Brasil (com qual saiu campeão do mundo após 24 anos), em1998 dirigiu a Arábia Saudita e em 2006 repetiu com a seleção de seu país. Ele tinha dirigido até 2008 a África do Sul, quando foi embora por problemas familiares, retornando em outubro de 2009 em substituição do brasileiro Joel Santana, despedido por maus resultados.
Formação Titular – atacantes (Benedict Saul Mccarthy e Syabonga Nkosi), goleiro (Itumeleng Khune), laterais (Bradley Carnell, Siboniso Gaxa / esquerdo: Nasief Morris) meio-campistas (Siphiwe Tshabalala, Teko Modise / defensivos: Macbeth Sibaya Mbulelo Mabizela, / central: Kagisho Dikgacoi).
Reservas - atacantes: Bernard Parker, Katlego Mphela, central: Aaron Mokoena, defensor: Innocent Mdledle, goleiro: Fernandez Rowen, meio-campistas: Elrio Van Heerden (ofensivo: Steven Pienaar).
Argélia (Grupo C)
Raposas africanas com estilo francês - Evidentemente a Argélia está predestinada a protagonizar acontecimentos únicos. Por exemplo: a fazer história. Já em sua primeira participação em Copa do Mundo (Espanha 82), por uma simulação de jogo entre a Áustria e a Alemanha, que passaram a bola entre si inofensivamente durante 80 minutos para que ambos se classificassem, deixando assim os africanos de fora, porém o público presente protestou com estrondosas vaias e forçou a FIFA a tomar uma decisão: que a partir seguinte Copa os jogos que fechavam o grupo fossem disputados ao mesmo tempo. E a Argélia também fez história em sua laboriosa classificação para África do Sul: após perder de 2-0 como visitante para o Egito, bicampeão vigente da África, na última partida da eliminatória, ficou igualada em tudo com seu vencedor (pontos, diferença de gol e gols a favor), o que obrigou um inédito desempate para dirimir a última vaga africana. O encontro, em um estádio repleto, ocorreu em Jartum, Sudão, e a vitória ficou parar os Fennecs (Raposas do deserto) por 1-0. Antar Yahia, defensor do Bochum alemão, marcou seu primeiro gol em 20 jogos internacionas e ficou imortalizado com seu feito. A festa descontrolada nas de Paris fez lembrar por alguns momentos aquelas jornadas inesquecíveis de 1998, quando os Champs-Élysées foram invadidos pro uma multidão de franceses. A colônia argelina residente na França é numerosíssima. De fato, a maioria dos jogadores da seleção nasceu no paísgaulês: Yahia em Mulhouse, Mansouri em Revin, Ziani em Sévres, Matmour em Estraburgo, Belhadj em Saint-Claude e Meghni em Paris. E isso que um tal Zinedine Zidane terminou jogando para Les Bleus, porém se tivesse ouvido o sangue de seus país, talvez a Argélia já poderia ter subido ao pódio em alguma Copa do Mundo. Apesar de só ter ganhado uma vez a Copa África, em 1990, quando a organizou em seu país, as Raposas mostraram ao mundo sua identidade durane aqueles inesquecíveis dias de 1982. Hoje são os únicos classifidos de Magreb (a zona árabe ocidental, ao norte da África) e com seu estilo e uns quantos jogadores curtidos no futebol alemão e francês tentarão continuar escrevendo seu particular diário de bordo.
Perfil do país: Capital Argel / Área 2.381.740 km² / População 33.858.000 / Língua Árabe berbere / Sede - não
Recorde - Participações: 2 (1982, 1986) / Melhor posição: 13º (1982) / Colocação na tabela histórica: 46º. Em sua primeira Copa do Mundo venceu 2-1 a Alemanha, depois finalista do torneio, mais tarde perdeu de 2-0 para Áustria, ganhou por 3-2 do Chile e no dia seguinte, um vergonhoso 1-0 da Alemanha sobre a Áustria eliminou-a da primeira fase e classificou as duas equipes europeias. Em 86 também não passou da primeira fase.
O técnico: Rabah Saadane
É um velho sábio, adorado pelo povo argeliano. Após uma modesta carreira como jogador fez parte do corpo técnico que conduziu seu país à sua primeira Copa do Mundo (Espanha 82) e, depois, foi treinador principal que a levou à segunda. Após dirigir diferentes times, voltou como técnico de seu país em três ocasiões: em 1999, em 2003/04 e em 2007. Recebeu o apelido de “o ancião“ por ser o treinador que mais vezes dirigiu a Argélia nas classificações rumo às Copas do Mundo. Desde 2007 é o técnico da esquadra africana.
Formação Titular - atacantes (Abdelkader Ghezzal e Rafik Saifi), centrais (Anthar Yahia, Madjid Bougherra e Rafik Halliche), defensor (Nadir Belhadj) goleiro (Fawzi Chaouchi), meio-campistas (Hassan Yebda, Karim Ziani, Yacine Besas / central: Mourad Meghni).
Reservas - atacantes: Abdelmalik Ziaya e Hameur Bouazza, defensores: Samir Zaoul e Slimane Raho, goleiro: Mohamed Zemmamouche, meio-campistas: Yazid Mansouri (direito: Karim Matmour).
Camarões (Grupo E)
Recuperar o brilho perdido - São os africanos de maior tradição no âmbito da Copa: os que mais vezes participaram (5), os que mais longe chegaram (quartas de final, como o Senegal), os que ocupam a melhor posição na tabela histórica (27º lugar), e os primeiros em mostrar ao “planeta futebol” seu atrevimento e talento quando foram eliminados na Espanha em 82 sem perder um só gol e quando venceram a Argentina de Maradona na abertura da Copa do Mundo na Itália em 90. Os leões indomáveis, também, conquistaram 4 vezes a Copa Africana; uma vez a medalha dourada olímpica, após superar a Espanha na final (Sidney 2000) e foram subcampeões na Copa das Confederações em 2003, eliminando o Brasil. No entanto, as campanhas nos últimos anos encheram de pó esse prestígio: não se classificaram para a Copa do Mundo de 2006 e em suas últimas três participações (1994,1998 e 2002), não só não conseguiram passar da primeira fase, mas também quase não puderam um desses 9 jogos. Por isso, agora querem recuperar aquele velho brilho. A eliminatória para a Alemanha, em 2006, ainda é um punhal para o afinco de Camarões devia ganhar do Egito para seguir a classificação. Perto do final, o jogo estava 1-1, apitaram um pênalti a favor dos Leões (aos 90 Minutos), Eto’o não quis bater possivelmente por temor, e a cobrança do pênalti ficou nos pés do capitão Wome. Errou o chute. Outros dados inesquecíveis: o jogo aconteceu em Yaoundé, Camarões, e os torcedores provocaram graves vandalismos, quebrando carros e ameaçando os jogadores da própria seleção. A eliminatória rumo à África do Sul não começou da melhor maneira e por isso o alemão Otto Pfister, o mesmo que dirigiu Togo na Alemanha em 2006, teve que deixar o cargo. Para substituí-lo chegou o jovem francês Paul Le Guen, que conseguiu mudar rapidamente a mentalidade dos jogadores e com 4 vitórias mudar rapconseguiunclemanha em 2006, teve que deixar o cargo.ros e ameaça It um scomo o Senegal), os que ocupam a melhor posiçconsecutivas carimbou o passaporte para uma nova Copa do Mundo. Eto'o foi o carrasco implável que soube brilhar no Barcelona e marcou 9 gols em 11 jogos. "Para nós, está Copa do Mundo será muito especial, principalmente porque acontece na África, e sei que meus homens sentem isso lá dentro do peito", advertiu Le Guen que aspira imitar façanhas dos geniais Roger Milla, Francois Oman Biyik e do falecido Marc-Vivien Foe, dando à África o primeiro campeonato do mundo.
Perfil do país: Capital Yaoundé / Área 475.442 / População 18.549.000 / Língua Francês e Inglês / Sede: não.
Recorde - Participações: 5 (1982,90,94,98 e 2002) / Melhor posição: 7º (1990) / Colocação na tabela histórica: 27º. Em sua primeira estreia (Espanha 82) empatou os três jogos, porém foi eliminada pela diferençade gols. Na Itália, em 90, começou ganhando da seleção campeão, a Argentina, mas perdeu nas quartas de final contra a Inglaterra. Em suas últimas três participações, não passou da primeira rodada.
O técnico: Paul Le Guen
O francês Paul Le Guen foi um defensor que disputou mais de 200 jogos no Paris Saint Germain e também jogou na Seleção Francesa. Como treinador, conquistou três ligas consecutivas à frente do Lyon; depois dirigiu Ranges, o PSG e, desde julho de 2009, Camarões, com 45 anos será o treinador mais jovem na Copa do Mundo.
Formação Titular - atacantes (Pierre Webo e Samuel Eto'o), centrais (Rigobert Song Bahanag e Nicolas Nkoulou), goleiro (Carlos Kameni), lateral: (Benoit Assou Ekotto), meio-campistas (Nicolas Nkoulou centrais: Achille Emana, Alexandre Song Billong, Geremi Njitap e Landry Nguemo / ofensivo: Jean Makoun).
Reservas - atacantes: Albert Meyong Ze e Daniel Ngom Kome, goleiro: Hamidou Souleymanou, lateral: Georges Mandjeck (esquerdo e central: Sebastien Bassong), meio-campistas (Aurelien Chedjou e Georges Mandjeck /defensivo: Gilles Augustine Binya.
Costa do Marfim (Grupo G)
Sorte, azar, quem sabe? - O destino parece obcecado em lhe apresentar o time mais forte da África. Um desafio que corresponde aos quilates de sua lista. Para os seguidores da Costa do Marfim não deve existir pior momento do que o sorteio de uma Copa do Mundo. Em sua estreia teve que compartilhar o considerado unanimemente "grupo da morte" com a Argentina, a Holanda e Sérvia e Montenegro. E cumpriu um digno papel. Em 2010 outra vez terá que competir na zona mais difícil e enfrentar o Brasil e Portugal. Pra o espectador neutral será uma delícia, pois no mesmo grupo estarão três das grandes estrelas desta copa: Kaká, Cristiano Ronaldo e Didier Drogba. Para os elefantes, o início será crucial: com Portugal, com o qual, supõe-se que brigarão pelo segundo lugar se for confirmada a pontencialidade do Brasil No campo. Se em 2006 a Costa doMarfim foi a única seleção cuja escala estava formada integralemnte por jogadores que jogavam no exterior, agora não é menos real: em todas as posições existe, valores de destaque nos clubes mais fortes no planeta: Chelsea, Barcelona, Arsenal e Manchester City. Por isso, se a África decide apostar todas as fichas num candidato do continente para ser a revelação da Copa, sem dúvida é equipe do temível Drogba (que marcou 6 gols em 5 jogos da classificação). A passagem para a África do Sul foi conseguida com folga, de forma invicta e com a melhor colheita de pontos. " Averdade que é um grupo terrível. É difícil pensar em algo pior que isto.Acho que um gato preto passou na minha frente na Cidade do Cabo.Mas agora não adianta nada lamentar nossa sorte. Sei que minha equipe é capaz de surpreender, e penso que o fato de enfrentar justamente estes dois adversários pode ser uma motivação a mais para meus jogadores", disse Vahid Hlilhodzic, o treinador sérvio. Para muitos, sinceridade não lhe faltou.
Perfil do país: Capital Yamusukro / Área 322.463 km² / População 19.262.000 / Língua Francês / Sede: não.
Recorde - Participações: 1 (2006) / Melhor posição: (2006) / Colocação na tabela histórica: 55º. Em sua primeira Copa do Mundo (Alemanha 2006) ficou no "grupo da morte", porém deu um bom susto nas duas equipes mais fortes. Numa disputa apertada, perdeu para a Argentina (2-1) na estreia, depois repetiu com a Holanda e no encerramento venceu a Sérvia e Montenegro por 3-2.
O técnico: Sven-Goran Eriksson
Em março de 2010, Eriksson foi anunciado como o novo treinador da Seleção da Costa do Marfim. Esta será a terceira Copa do Mundo dele, que já havia treinado a Seleção da Inglaterra nas Copas de 2002 e 2006. Em junho de 2008 deixou o cargo de treinador do Manchester City FC, equipa da Liga Inglesa de Futebol para treinar a Seleção Mexicana de Futebol. Em abril de 2009, Eriksson foi dispensado da seleção do México.
Formação Titular – atacantes (Aruna Dindane,Didier Drogba e Salomon Kalou), goleiro (Aristide Benoit Zogbo), defensores (Kolo Toure e Souleymane Bamba) e meio-campistas (Didier Zokora, Emmanuel Eboue, Emmanuel Kone, Jean Jacques Gosso e Yaya Touré).
Reservas - atacantes (Doumbia Seydou e Gervinho Koussi), defensores (Abdoulaye Meite, Arthur Boka, Benjamin Angoua e Guy Demel) e goleiro (Boubacar Barry).
Gana (Grupo D)
Com o impulso ganhador dos juvenis - Talvez fosse um anúncio, uma espécie de antecipação do que poderia ocorre um ano mais tarde. Até 2009 nenhum time africano tinha conseguido conquistar um Mundial Sub-20. E um Mundial Sub-20 é a maior categoria de juvenis da FIFA, ja que dá lugar a verdadeiros jpgadores profissionais e frequentemente nutre a Seleção. Gana já tinha se consagrado em dois Mundiais Sub-17, quase igual ao país mais ganhador: a Nigéria, e chegou a duas finais da categoria. Em 2009, tirou a ilusão do sempre implacável Brasil que lutava pelo pentacamepeonato Sub-20 ao vencê-lo na final por pênaltis, dando à África o que nunca tinha tido em suas mãos. E fez o mesmo com o Egito, seu próprio continente. Continuará do mesmo jeito nesta 19ª Copa do Mundo? Sem dúvida, pelos jogadores de nome que a formam, os "Estrela Negra" são um dos representativos mais poderosos da África, depois da Costa do Marfim. Como os Elefantes, conta com a experiência de ter disputador a Copa do mundo da Alemanha 06, ao apresentar a equipe de menor idade de toda a Copa (a média não chegou aos 24 anos) e transformar-se no único dos 5 times africanos que passou de rodada antes de perder nas oitavas de final para o Brasil, apesar de Michael Essien não ter podido jogar por estar suspenso. Também coincidem com a Costa do Marfim no duríssimo grupo em que foram sorteados. É uma pena para o continente que as duas equipes mais fortes caiam nos dois grupos mais difíceis. Assim, os africanos - primeiros em conseguir passagem para a África do Sul com apenas uma derrotada e um gol recebido na fase final-, deverão tentar superar a Austrália e a Sérvia para aspirar escoltar a Alemanha. "Não estou contente com o grupo que ficamos. A Alemanha é um time espetacular, o melhor da Europa, ao meu entender e a Sérvia também, porém acho que nós estamos no mesmo nível e confio plenamente em que nos classificaremos", afirmou Milovan Rajevac, o treinador, em relação ao futuro desta Seleção que ganhou 4 vezes a Copa Africana (a última em 1982), conhecida no mundo pelo talento Abédi Pelé, jogador do Olympique de Marsella que soube levantar a Taça de Campeões da Europa.
Perfil do país: Capital Acra / Área 238.533 km² / População 23.478.000 / Língua Inglês / Sede Não.
Recorde - Participações: 1 (2006) / Melhor posição 13º (2006) / Colocação na tabela histórica: 50º. Em sua primeira Copa foi longe. Primeiro perdeu da Itália (2-0), mas depois venceu a República Tcheca (2-0) e os Estados Unidos (2-1), conseguindo assim obter a classificação. Foi a única Seleção africana que conseguiu. Foi eliminada pelo Brasil (3-0) nas oitavas de final.
O técnico: Milovan Rajevac
O sérivio Milovan Rajevac em agosto de 2008 para substituir o francês Claude Le Roy , que por sua vez tinha substuído o sérvio Ratomir Dujkovic, treinador que conduziu Gana a sua primeira Copa do mundo. Com certeza, por este motivo voltaram a confiar em um ex-iugoslavo. Rajevac foi um defensor que militou em diversos clubes de seu país e que dirigiu, entre outros o Estrella Roja de Belgrado.
Formação Titular - atacantes (Asamoah Gyan e Matthew Amoah), defensores (Harrison Afful, John Mensah, John Paintsil e Samuel Inkoom), goleiro (Richard Kingson), meio-campistas (Anthony Annan, Michael Essien, Sthephen Appiah e Sulley Muntari).
Reservas - atacante (Dominic Adiyiah), defensores e meio-campistas (Isaac Vorsah,Francis Dickoh e Kwadwo Asamoah), lateral esquerdo (Lee Addy) e volante esquerdo (Haminu Draman).
Nigéria (Grupo B)
Pronta para abrir asas e voar alto - A síndrome do “voo baixo” vem afetando as Super Águias nas últimas Copas, após a surpreendente apresentação nos EUA em 94. Revisando: ficou a dois minutos de vencer a Itália e chegar as quartas de final (Baggio empatou aos 88 minutos e depois selou o 2-1 na prorrogação). Calssificou para as oitavas de final na França em 98. Obteve a última Copa Africana em 1994. No ano 2000 chegou pela última vez a uma final de dita competição. Houve decepção pela derrotada na edição 2002 (perdeu 2 jogos e empatou 1) e não se classificou em 2006. As expectativas geradas pela Seleção do país mais povoado da África (9º no mundo com 140 milhões de hab.) parecem ter retornado à cena. Alguns dos jovens que em 2005 perderam a final do Mundial Sub-20 frente à Argentina de Messi, como Taye Taiwo e John Michael Obbina, hoje são os pilares da equipe verde. Nos Jogos Olímpicos de Beijing de 2008 a Nigéria consolidou seu crescimento ao chegar outra vez à final, perdendo novamente para a equipe de Messi (em Atlanta 96 obteve a dourada após ganhar de 3-2 da RAgentina, sempre o mesmo rival). Rumo à África do Sul terminou invicta, com 9 vitórias e 3 empates, apesar de sofrer até o último minuto. A passagem foi comprada só no final e graças à derrotada do então líder Tunísia para o Moçambique. O herói foi Oba-Oba Martins, quem entrou no segundo tempo com a Quênia, em Nairobi, com dois gols seus: um deles quando faltavam sete minutos para terminar o jogo. Dando a vitória de 3-2 para carimbar o passaporte. A estreia com a Argentina terá um tempero especial. Por um lado, já se enfrentaram duas vezes em Copas do Mundo com importantes vitórias para a Alviceleste (2-1 em 1994 e 1-0 em 2002) e, por outro lado, porque disputaram as três finais citadas entre Sub-20 e Olímpicos, com dois triunfos para a Argentina e um para as Super Águias. Convém lembrar que a Nigéria também lidera o histórico nas Copa do Mundo Sub-17, com 3 campeonatos ganhos.
Perfil do país: Capital Abuja / Área 932. 768 km² / População 148.093.000 / Língua Inglês / Sede: não
Recorde – Participações: 3 (1994, 1998 e 2002) / Melhor posição: 9º (1994) / Colocação na tabela histórica: 35º. Desde suas duas priemiras Copas do Mundo marcou seu prestígio. Nos EUA, em 94, terminou em 1º no grupo da Argentina e foi eliminada pela Itália nas oitavas. Na França em 98 terminou em 1º lugar e foi mandada embora pela Dinamarca nas oitavas. Em 2002 não chegou a superar a primeira fase.
O técnico: Lars Lagerbäck
As Águias estiveram em diferentes etpas sob a tutela de treinadores europeus de extensa trajetória, como Bora Milutinovuc, Beti Vogts ou Phillippe Troussier. Para esta Copa é Lagerback quem toma a seu cargo a direção da equipe após a destruição de Shaibu Amodu, quem, como em 2002, conseguiu classificar a Nigéria para o Mundial,mas foi responsabilizado depois por uma fraca atuação na Copa Africana de Nações.
Formação Titular – atacantes (Obafemi Martins, Yakubu Aiyegbeni e Victor Obinnar Nsofor), defensores (central: Chidi Odiah, laterais: Joseph Yobo, Obbina Nwaneri e Onyekachi Apam), goleiro (Vicent Enyeama) e meio-campistas (Seyi Olofinjana, ofensivos: Kalu Uche e Osaze Odemwingie).
Reservas – atacante (Michael Eneramo), goleiro (Dele Aiyenugba), laterais (esquerdo: Taye Ismaila Taiwo e Uwa Echiejile), meio-campistas (central: Sani Kaita, defensivo: Dickson Etuhu e direito: Yusuf Ayila).
América Central
Honduras (Grupo H)
Perfil do país: Capital Tegucigalpa / Área 112.088 km² / População 7.106.000 / Língua Espanhol / Sede: não
Recorde – Participações: 1 (1982) / Melhor posição: 18º de 24 seleções (1982). / Colocação na tabela histórica: 57º. Em sua única participação, Honduras surpreendeu logo de início ao empatar com a Seleção local, a Espanha (1-1), após ir ganhando durante boa parte do jogo. Depois, empatou (1-1) com a Irlanda, mas perdeu da Iugoslávia no encerramento e foi eliminada.
O técnico: Reynaldo Rueda
O colombiano Reynaldo Rueda é preparador físico formado e também treinador, com pós0graduação feita em Colônia, na Alemanha. Dirigiu todas as seleções juvenis de seu país, conseguindo a melhor colocação histórica em uma Copa, com a Sub-20, nos Emirados Árabes 2003 (ficou em 3º). Nas eliminatórias para a Alemanha 2006 ficou à frente da seleção de seu país após Pacho Maturana ter sido despedido, porém não conseguiu aprumar o rumo e ficou fora da Copa. Após classificação para a África do Sul, o colombiano passou a ser esteticamente o terceiro técnico de maior sucesso com a ”Bicolor”, atrás de José da Paz Herrera e Ramón Maradiaga.
Formação Titular – atacante (Oscar David), defensores (Carlos Yovani Palacios, Erick Zenon Norales, Johnny Palacios Cacho e Mauricio Sabillom Pena), goleiro (Noel Valladares), meio-campistas (Julio C. de Leon Dailey, Melvin Valladares, Ramon F. Nuñez e Walter J. Martinez lateral: Edgar Alvarez).
Reservas – atacantes (Carlos A. Pavon Plummer e Carlo Yair Costly Moline), defensores (Emilio A. Izaguirre Giron e Victor Salvador Bernardez), goleiro (Donis Salatiel Escober) e meio-campistas (Amado Guevara e Wilson Roberto Palacios).
América do Norte
Estados Unidos (Grupo C)
Perfil do país: Capital Washington / Área 9.629.090 km² / População 304.367.000 / Língua Inglês / Sede 1994
Recorde – Participações: 8 / Melhor posição: 3º (1930) / Colocação na tabela histórica: 25º. Participou em 3 das primeiras 4 Copas e depois esteve presente até a Copa da Itália 90. Desde então não faltou mais. Enfrenta sua 6º Copa do Mundo consecutiva: em 02 alcançou as quartas de final após eliminar o México, seu acérrimo rival. Em 06 não superou a primeira fase.
O técnico: Bob Bradley
Bob Bradley acumulava 25 anos como treinador do futebol universitário de seu país e de vários times MLS (9 temporadas entre Chicago Fire, MetroStars e Chivas USA) quando em dezembro de 2006, e ante as frustradas negociações para incorporar a Jürgen Klinsmann, assumiu interinamente o cargo de direto técnico da seleção dos Estados Unidos. Após uma série de 10 jogos sem derrotadas ficou desmonstrado que o cargo não era alto demais e foi nomeado de forma definitiva.
Formação Titular – atacantes (Jozy Altidore e Landon Donovan), centrais (Carlos Bocanegra e Oguchi Onyewu), defensor (Jonathan Bornstein), goleiro (Tim Howard), lateral direito (Steve Cherundolo) e meio-campistas (Stuart Holden, central: Benny Feilhaber defensivo: Ricardo Clark e ofensivo: Michael Bradley).
Reservas – atacantes (Brian Ching e Jeff Cunningham), defensores (Clarence Goodson e Jonathan Spector), goleiro (Brad Guzan) e meio-campistas (ofensivos: Frankie Hedjuk e Robbie Rogers).
México (Grupo A)
Perfil do país: Capital Cidade do México / Área 1.958.200 km² / População 106.682.500 / Língua Espanhol / Sede 1970,1976.
Recorde – Participações: 13 / Melhor posição: 6º (1970 e 1986) / Colocação na tabela histórica: 15º. Enfrenta sua 5º Copa do Mundo consecutiva. Nesse período repetiu sempre mesma performance: superou a primeira fase e foi eliminada nas oitavas. Esse é seu grande trauma: ultrapassar a quarta partida. Seus melhores rendimentos foram alcançados nas duas Copas disputadas em seu país, onde ficou em 6º.
O técnico: Javier Aguirre
Javier Aguirre, mexicano descendente de espanhóis, foi um atacante que se destacou na América (Chivas, México) e na Europa (Osasuna, Espanha). Logo após sua despedida do futebol, Miguel Mejia Baron o convocou para ser seu colaborador na Copa do Mundo de 94. Na Espanha deu um grande salto ao dirigir por 4 anos o Osasuna. Levou-o a ficar em 4º na Liga e foi escolhido o melhor técnico da história doclube do vasco. Depois conduziu o Atlético de Madrid, levando-o também a ficar em 4º e constatar na Champions League depois de 12 anos. Esta é sua segunda etapa na seleção; a anterior foi na Copa do Mundo de 2002.
Formação Titular – atacantes (Miguel Sabah e Nery Castillo), defensores (centrais: Carlos Salcido, Jonny Magallón e Rafael Márquez, laterais: José Antonio Castro e Ricardo Osório), goleiro (Francisco Ochoa) e meio-campistas (Andrés Guardado e Giovanni Dos Santos, ofensivo: Cuauhtémoc Blanco).
Reservas – atacantes (Guillermo Franco e Juan Francosco Palencia) defensores (centrais: Aaron Galindo Rubio e Héctor Alfredo Moreno, lateral direito: Efraín Juarez Valdez), goleiro (Óscar Pérez) e meio-campista (Gerardo Torrado).
América do Sul
Argentina (Grupo B)
Perfil do país: Capital Buenos Aires / Área 2.780.400 km ² / População 41.000.000 / Língua Espanhol / Sede 1978.
Recorde - Participações: 14 (não quis participar em 1938,1950 e 1954) e não se classificou para 1970. / Melhor posição: 1º (1978 e 1986) / Colocação na tabela histórica: 4º. Foi duas vezes finalista (1930 e 1990). É sua 10º Copa consecutiva, ainda que desde 1990 não chega as semifinais: em 1994 foi derrotada pela Romênia nas oitavas, em 2002 não passou da primeira fase e em 2006 outra vez foi eliminada nas quartas de final (pela Alemanha).
O técnico: Diego Maradona
O melhor da história. Porém, com quase nenhuma experiência como treinador, durante um ano utilizou 84 jogadores em um ciclo não isente de polêmicas, que incluíram uma sanção da FIFA por sua grosseira dedicatória aos jornalistas após a classificação. Em parceira com Carlos Bilardo (Dt no México em 86, hoje manager), confia em sua capacidade de motivação para conseguir o que até aqui só conseguiram. Mario Zagallo e Franz Beckenbauer: ser campeões do mundo como jogadores e técnicos.
Formação Titular – atacantes (Gonzalo Higuaín e Lionel Messi), defensor (central: Martín Demichelis), goleiro (Sergio Romero), laterais (direito: Jonás Gutiérrez, esquerdos: Emiliano Papa e Gabriel Heinze) e volantes (centrais: Fernando Gago e Javier Mascherano, esquerdo: Ángel di Maria e ofensivo: Juan Sebastián Verón).
Reservas – atacantes (Carlos Tevez e Sergio Agüero), defensor central (Nicolas Otamendi), goleiro (Mariano Andujar), lateral direito (Javier Janett) e volante (Esteban Cambiasso, direito: Maximiliano Rodríguez).
Brasil (Grupo G)
Mais do que um penta é um multi tudo – Se a bagagem histórica do Brasil é a arrasadora, as credencias atuais do penta não ficam atrás: terminou em 1º lugar nas eliminatórias sul-americanas, é o bicampeão vigente da Copa América (2004 e 2007) e também da Copa das Confederações (2005 e 2009). Apesar de ter sido muito questionado quando começou na mesma forma como era jogador, Dunga terminou fechando a boca de todos com os resultados obtidos. As goleadas como visitantes de 4-0 sobre o Uruguai e 3-1 sobre a Argentina não foram conseqüência do clássico “jogo bonito”, mais de um pragmático esquema 4-4-2 ou 4-3-1-1 com execução perfeita do contra-ataque e um aproveitamento integral do bola parada na qual se destacou o chute preciso de Daniel Alves e Elano e o excelente jogo áereo de Lúcio, Luisão e Luís Fabiano. O Brasil chega à África do Sul com um grupo 1 plenamente equilibrado: tem goleiro de alto nível ( Julio César), centrais sólidos (Lúcio e Luisão), laterais com projeção (Daniel Alves e Maicon), meio-campistas de marca (Gilbero Silva e Felipe Melo), desequilibrando na ofensiva (Robinho, Pato), gol por potência (Luis Fabiano e Nilmar), o talento de Kaká. É o grande candidato a levantar ao troféu, juntamente com Espanha. O único ponto negativo contra seleção brasileira é que ficou num grupo complicado. Com dois adversários muito fortes como a Costa do Marfim e Portugal, uma atuação errada em 90 minutos pode mandar a seleção pra casa, situação que Brasil não vive desde 1966, quando justamente foi vencido por Portugal (3-1) no encerramento da fase inicial eliminado da Copa. Será muito particular o choque com os lusos: pela história política e social que vincula os dois países, pelo duelo Kaká-Cristiano, companheiros do Real Madrid, e porque em Portugal jogam três brasileiros nacionalizados: Deco, Pepe e Liédson.
Perfil – Capital Brasil / Área 8.514.880 km² / População 187.047.836 / Língua Português / Sede: 1950
Recorde – Participações: 18 (é o único país que participou em todas as Copas do Mundo) / Melhor posição: 1º (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002) / Colocação na tabela histórica: 1º. É o que foi mais vezes campeão mundial (5), o que mais finais jogou, assim como a Itália (7), o que mais ganhou (64), o que mais gols marcou (201), é o que em ganhar os 7 jogos de uma Copa da histórias das Copas do Mundo (2002). Só uma vez não passou da primeira fase de grupos em uma Copa: foi em 66. O responsável, Portugal, será novamente rival do Penta.
O técnico: Dunda
Carlos Caetano Bledorn Verri assumiu em agosto de 2006 e em mais de uma vez a“torcida” pediu sua demissão, apesar de ele terminar se impondo. Meio-campo rústico, foi capitão da seleção que cortou a seqüência de 24 sem troféu para o seu país. Participou de 3 Copas do Mundo (90,94 e 98), ganhou uma, foi finalista em outra e agora vai em busca da mesma façanha que Maradona quer também conquistar, a qual só conseguiram Zagallo e Beckenbauer: ser campeões do mundo como jogador e técnico.
Formação Titular – atacantes (Luis Fabiano e Robinho),defensores(Daniel Alves,Lucio,Luizão e Maicon),goleiro (Júlio césar)e meio-campistas (Elano,Felipe Melo,Gilberto Silva e Kaká). Reservas - atacantes (Nilmar e Ronaldo de Assis Moreira), defensores (Andre Santos e Juan), goleiro (Doni)e meio-campistas (Josue e Julio Baptista).
Chile (Grupo H)
Perfil do país: Capital Santiago / Área 756.096km² / População 16.598.074 / Língua Espanhol / Sede: 1962
Recorde – Participações: 7 / Melhor posição: 3º (1962) / Colocação na tabela histórica: 22º. Esteve só em uma das últimas 6 Copas do Mundo (França 98). Lá empatou seus três jogos de grupo e foi eliminada pelo Brasil nas oitavas. Sua última vitória nas Copas foi na decisão pelo 3º lugar da Copa do Mundo em 62 (1-0 para a Lugoslávia).
Técnico: Marcelo Bielsa
Marcelo Bielsa nasceu em Rosário (Argentina), teve uma brevíssima carreira como jogador e iniciou a carreira de jogador com as divisões Juvenis e Newell’s Old Boys. Em 1998 dirigiu a seleção Argentina e depois de transforma-lá na melhor do mundo em 2001, não conseguiu passar da primeiras fase na Copa de 2002, mais ganhou a medalha dourada nos jogos olímpicos de Atenas 2004 (conquista que faltava ao futebol argentino) e renunciou ao cargo alguns dias depois. Três anos mais tarde aceitou o Chile.
Formação Titular – atacantes (Aléxis Sánchez e Humberto Suazo) defensores (Gonzalo Jara centrais: Pablo Contreras e Waldo Ponce) defensores e meio-campistas (Arturo Vidal e Gary Medel, Mauricio Isla) goleiro (Claudio Bravo) e meio-campistas (Jorge Valdivia e Matias Fernández).
Rerservas – atacante (Fabian Orellana) defensor lateral (Roberto Cereceda) goleiro (Miguel Pinto) e meio-campistas e (Manuel Iturra e Rodrigo Millar, atacantes: Jean Beauserjour e Mark Dennis Gonzalez).
Paraguai (Grupo F)
Perfil do país: Capital Assunção / Área 406.752 km² / População 6.127.000 / Língua Guarani, Espanhol / Sede não
Recorde – Participações: 7 / Melhor posição: 9º (1930) / Colocação na tabela histórica: 23º. Estará por 4º vez consecutiva em Copa. Em 1998 e 2002 conseguiu passar da primeira fase e foi eliminada nas oitavas de final. Em 2006 não conseguiu passar essa barreira ao perder para a Inglaterra e a Suécia.
O técnico: Gerardo Martino
O argentino Gerardo Martino, “Tata”, foi um talentoso meio-campo ofensivo que brilhou em Newell’s Old Boys, clube onde ainda continua sendo o jogador com mais partidas jogadas. Rosarino como seu mestre Bielsa, parece o treinador do Chile não só por suas idéias ofensivas, mas também por sua maneira de expressar-se e até de vestir-se. Após obter bons desempenhos como DT do Cerro Porteño e do Libertad, foi escolhido, justamente, como um treinador da seleção do Paraguai.
Formação Titular – atacantes (Nelson Haedo Valdez e Roque Santacruz) defensores (Cláudio Morel Rodriguez, Dario Veron e Julio César Cáceres, lateral e volante: Carlos Bonet), goleiro (Justo Villar), lateral (Deniz Caniza), meio-campistas (Enrique Vera e Jonathan Santana) volante esquerdo (Aureliano Torres).
Reservas – atacantes (Edgar Benitez e Oscar Cardozo), defensor central (Paulo da Silva), goleiro (Aldo Bobadilla) e meio-campistas (Cristian Riveros, defensor: Victor Caceres, ofensivo: Eduardo Ledesma).
Uruguai (Grupo A)
Perfil do país: Capital Montevidéu / Área 175.016km² / População 3.340.000 / Língua Espanhol / Sede: 1930.
Record – Participações:10 / Melhor posição:1º (1930 e 1950) / Colocação na tabela histórica: 12º. Conseguiu seus maiores resultados com o nascimento da competição. Desde que chegou as semifinais no México, em 70, sua queda foi pronunciada: das 9 Copas do Mundo seguinte faltou em 5, e das 4 que participou terminou muito mal: 13º (1974), 16º (1986), 16º (1990) e 26º (2002).
O técnico: Oscar Tabárez
Com 63 anos e sabedoria adquirida ao dirigir times como o Boca Juniors (Argentina) e o Millan (Itália), Oscar Tabárez, conhecido como O Mestre, enfrentará sua segunda Copa do Mundo, pois já dirigiu a sua seleção na Itália em 90, quando passou angustiosamente a primeira fase antes de ser eliminada pela seleção local nas oitavas de final.
Formação titular - atacantes (Diego Forlán e Luis Suarez), centrais (Andres Scotti, Diego Godín e Diego Lugano), goleiro (Nestor Muslera), volante (Sebastián Eguren, defensivos: Diego Pérez e Maximiliano Pereira, ofensivos: Álvaro Pereira e Nicolas Lodeiro).
Reservas – atacante (W.Sebastián Abreu), central (José Martín Cáceres), goleiro (Juan Castillo), lateral (Bruno Silva) e volantes (Alvaro Fernández e Walter A. Gargano, central: Jorge Marcelo Rodríguez).
Ásia
Austrália(Grupo D)
Perfil do país: Capital Camberra /Área 7.741.220 km² / População 21.328.050 / Língua Inglês / Sede não
Recorde – Participações: 2 (1974 e 2006) / Melhor posição: 16º (2006) / Colocação na tabela histórica:48º
Coréia do Norte (Grupo G)
Perfil do país: Capital Pyongyang / Área 120.538 km² / População 23.790.000 / Língua Coreano / Sede não
Recorde – Participações: 1(1966) / Melhor posição:8º (1966) / Colocação na tabela histórica:53º
Coréia do Sul (Grupo B)
Perfil do país: Capital Seul /Área 99.538 km²/ População 48.224.000 / Língua Coreano / Sede (2002)
Recorde – Participações: 7 (1954 e desde 1986 sem faltar) / Melhor posição: 4º (2002) / Colocação na tabela histórica:29º
Japão (Grupo E)
Perfil do país: Capital Tóquio / Área 377.873 Km² / População 127.690.000 / Língua Japônes Sede não
Recorde – Participações: 3 / Melhor posição: 9º (2002) / Colocação na tabela histórica:43º
Europa
Alemanha(Grupo D)
Perfil do pais: Capital Berlim / Área 377.022km² / População 82.244.000 Língua Alemão Sede: 1974 e 2006
Recorde – Participações:16 (só faltou em 1930 e 1950) / Melhor posição:1º (1954, 1974 e 1990) / Colocação na tabela histórica:2º. Além das três Copas ganhas, em outras 4 foi finalista (1966, 1982,1986 e 2002) e em 3 semifinalista (1958,1970 e 2006). É a seleção que chegou a mais finais com o Brasil (7).
O técnico: Joachim Löw
Ajudante de Jürgen Klinsmann na Alemanha 06, assumiu o cargo logo depois de finalizada tal Copa e obteve interessantes resultados, já que classificou com tranqüilidade para a Copa do Mundo e ficou em 2° lugar na Euro 08. No maior artilheiro na história Friburgo chamou atenção seus hábitos gentis com o grupo e com a imprensa, sua serenidade, simpatia e conhecimentos táticos.
Formação Titular - atacantes (Lukas Podolski e Miroslav Klose), defensores (Arne Friedrich, Heiko Westermann, Phillipp Lahm), goleiro (Rene Adler), lateral direito (Andréas Beck) e meio-campistas (Piotr Trochowski direito: Bastian Schweinsteiger, ofensivos: Michael Ballack e Tim Borowski).
Reservas – atacantes (Mario Gomez e Patrick Helmes), defensores (Manuel Friedrich e Per Mertesacker), goleiro (Manuel Neuer), meio-campistas (central: Simon Rolfes, defensivo: Torsten Frings).
Dinamarca (Grupo E)
Perfil do país: Capital Copenhaga / Área 43.094 km² / População 5.482.266 Língua Dinamarquês / Sede não
Recorde – Participações: 3 / Melhor posição: 8º (França 98) / Colocação na tabela histórica: 24º. Nas três Copas que participou passou sempre da primeira fase. Em duas delas perdeu nas oitavas de finais (contra a Espanha em 1986 e a Inglaterra em 2002) e na outra, nas quartas de final (contra o Brasil em 1998).
O técnico: Morten Olsen
Morten Olsen é um dos nove treinadores com experiência em Copa. O fato curioso é que sua participação anterior foi em 2002 e neste mesmo país. Na verdade é mais curioso ainda que na África do Sul, este ex-líbero que superou os 100 jogos em sua seleção, é que foi um dos pilares da equipe que maravilhou os expectadores no México em 86, estará fazendo 10 anos no cargo. Uma autêntica rareza.
Formação Titular – atacantes (Dennis Rommedahl, Jon Dahl Tomasson e Nicklas Bendtner), centrais (Christian Poulsen e Daniel Agger), goleiro (Thomas Sorensen), laterais (Anders Christensen, direito: Lars Jacobsen) e meio-campistas (Daniel Jensen, Jakob Poulsen e Martin Jorgensen).
Reservas – atacante (Soren Larsen), central (Michael Gravgaard), goleiro (Jesper Christiansen), lateral direito (Kasper Bogelund), meio-campistas (Leon Andreasen, central:Michael Silberbauer, ofensivo: Thomas Kahlenberg).
Eslováquia (Grupo F)
Perfil do país:Capital Bratislva / Área 49.033 km² / População 5.402.273 / Língua Eslovaco / Sede: Não
Recorde – Participações:0
Eslovênia (Grupo C)
Perfil do país: Capital Liubliana / Área 20.256km² / População 2.025.768 / Língua Esloveno / Sede não
Recorde – Participações: Melhor posição: Colocação na tabela histórica:
Espanha (Grupo H)
Perfil do país: Capital Madri / Área 505.992km² / População 45.200.737 / Língua Espanhol Sede: 1982
Recorde – Participações: 12 / Melhor posição: 4º(1950) / Colocação na tabela histórica:7º
França (Grupo A)
Perfil do país: Capital Paris Área 551.500km² / População 64.473.140 / Língua Francês / Sede: (1938 e 1998)
Recorde – Participações: 12 / Melhor posição: 1º (1998) / Colocação na tabela histórica:6º
Grécia (Grupo B)
Perfil do país: Capital Atenas / Área 131.957 km² / População11.147.000 / Língua Grego Sede não
Recorde – Participações:1 / Melhor posição: 24º (E.U.A 94) Colocação na tabela histórica:72º
Holanda(Grupo E)
Perfil do país: Capital Amsterdã / Área 41.528km² / População 16.426 .371 / Língua Holandês / Sede Não
Recorde – Participações: 8 / Melhor posição: 2º (1974 e 1978) / Colocação na tabela histórica:9º
Inglaterra (Grupo C)
Perfil do país: Capital Londres / Área 242.900 km² / População 60.587.300 / Língua Inglês Sede (1966)
Recorde – Participações:12 / Melhor posição: 1º(1966) Colocação na tabela histórica:5º
Itália (Grupo F)
Perfil do país: Capital Roma / Área 301.318 km² / População 59.536.507 / Língua Italiano / Sede (1934 e 1990)
Recorde – Participações: 16 (só faltou em 19930 e 1958) / Melhor posição:1º (1934,1938,1982 e 2006) / Colocação na tabela histórica:3º
Portugal (Grupo G)
Perfil do país: Capital Lisboa / Área 91.982 km² / População 10.623.000 / Língua Português / Sede não
Recorde – Participações:4 / Melhor posição:3º(1966) /Colocação na tabela histórica:19º
Sérvia(Grupo D)
Perfil do país: Capital Belgrado / Área 77.474 km²/População 9.858.000 /Língua Sérvio / Sede não
Recorde – Participações 0
Suíça (Grupo H)
Perfil do país: Capital Berna / Área 41.284 km²/ População 7.619.800 / Língua 4 Oficiais / Sede (1954) Recorde – Participações: 8 /Melhor posição: 5º em 1954, em seu país / Colocação na tabela histórica: 21º
Oceania- Nova Zelândia(Grupo F)
Perfil do país: Capital Wellington / Área 270.534 km²/ População 4.267.000 / Língua Inglês e Maori / Sede não
Recorde – Participações:1 / Melhor posição:23º (1982) / Colocação na tabela histórica:71º(só tem quatro seleções abaixo).
Perfil – Capital Brasil / Área 8.514.880 km² / População 187.047.836 / Língua Português / Sede: 1950
Recorde – Participações: 18 (é o único país que participou em todas as Copas do Mundo) / Melhor posição: 1º (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002) / Colocação na tabela histórica: 1º. É o que foi mais vezes campeão mundial (5), o que mais finais jogou, assim como a Itália (7), o que mais ganhou (64), o que mais gols marcou (201), é o que em ganhar os 7 jogos de uma Copa da histórias das Copas do Mundo (2002). Só uma vez não passou da primeira fase de grupos em uma Copa: foi em 66. O responsável, Portugal, será novamente rival do Penta.
O técnico: Dunda
Carlos Caetano Bledorn Verri assumiu em agosto de 2006 e em mais de uma vez a“torcida” pediu sua demissão, apesar de ele terminar se impondo. Meio-campo rústico, foi capitão da seleção que cortou a seqüência de 24 sem troféu para o seu país. Participou de 3 Copas do Mundo (90,94 e 98), ganhou uma, foi finalista em outra e agora vai em busca da mesma façanha que Maradona quer também conquistar, a qual só conseguiram Zagallo e Beckenbauer: ser campeões do mundo como jogador e técnico.
Formação Titular – atacantes (Luis Fabiano e Robinho),defensores(Daniel Alves,Lucio,Luizão e Maicon),goleiro (Júlio césar)e meio-campistas (Elano,Felipe Melo,Gilberto Silva e Kaká). Reservas - atacantes (Nilmar e Ronaldo de Assis Moreira), defensores (Andre Santos e Juan), goleiro (Doni)e meio-campistas (Josue e Julio Baptista).
Chile (Grupo H)
Perfil do país: Capital Santiago / Área 756.096km² / População 16.598.074 / Língua Espanhol / Sede: 1962
Recorde – Participações: 7 / Melhor posição: 3º (1962) / Colocação na tabela histórica: 22º. Esteve só em uma das últimas 6 Copas do Mundo (França 98). Lá empatou seus três jogos de grupo e foi eliminada pelo Brasil nas oitavas. Sua última vitória nas Copas foi na decisão pelo 3º lugar da Copa do Mundo em 62 (1-0 para a Lugoslávia).
Técnico: Marcelo Bielsa
Marcelo Bielsa nasceu em Rosário (Argentina), teve uma brevíssima carreira como jogador e iniciou a carreira de jogador com as divisões Juvenis e Newell’s Old Boys. Em 1998 dirigiu a seleção Argentina e depois de transforma-lá na melhor do mundo em 2001, não conseguiu passar da primeiras fase na Copa de 2002, mais ganhou a medalha dourada nos jogos olímpicos de Atenas 2004 (conquista que faltava ao futebol argentino) e renunciou ao cargo alguns dias depois. Três anos mais tarde aceitou o Chile.
Formação Titular – atacantes (Aléxis Sánchez e Humberto Suazo) defensores (Gonzalo Jara centrais: Pablo Contreras e Waldo Ponce) defensores e meio-campistas (Arturo Vidal e Gary Medel, Mauricio Isla) goleiro (Claudio Bravo) e meio-campistas (Jorge Valdivia e Matias Fernández).
Rerservas – atacante (Fabian Orellana) defensor lateral (Roberto Cereceda) goleiro (Miguel Pinto) e meio-campistas e (Manuel Iturra e Rodrigo Millar, atacantes: Jean Beauserjour e Mark Dennis Gonzalez).
Paraguai (Grupo F)
Perfil do país: Capital Assunção / Área 406.752 km² / População 6.127.000 / Língua Guarani, Espanhol / Sede não
Recorde – Participações: 7 / Melhor posição: 9º (1930) / Colocação na tabela histórica: 23º. Estará por 4º vez consecutiva em Copa. Em 1998 e 2002 conseguiu passar da primeira fase e foi eliminada nas oitavas de final. Em 2006 não conseguiu passar essa barreira ao perder para a Inglaterra e a Suécia.
O técnico: Gerardo Martino
O argentino Gerardo Martino, “Tata”, foi um talentoso meio-campo ofensivo que brilhou em Newell’s Old Boys, clube onde ainda continua sendo o jogador com mais partidas jogadas. Rosarino como seu mestre Bielsa, parece o treinador do Chile não só por suas idéias ofensivas, mas também por sua maneira de expressar-se e até de vestir-se. Após obter bons desempenhos como DT do Cerro Porteño e do Libertad, foi escolhido, justamente, como um treinador da seleção do Paraguai.
Formação Titular – atacantes (Nelson Haedo Valdez e Roque Santacruz) defensores (Cláudio Morel Rodriguez, Dario Veron e Julio César Cáceres, lateral e volante: Carlos Bonet), goleiro (Justo Villar), lateral (Deniz Caniza), meio-campistas (Enrique Vera e Jonathan Santana) volante esquerdo (Aureliano Torres).
Reservas – atacantes (Edgar Benitez e Oscar Cardozo), defensor central (Paulo da Silva), goleiro (Aldo Bobadilla) e meio-campistas (Cristian Riveros, defensor: Victor Caceres, ofensivo: Eduardo Ledesma).
Uruguai (Grupo A)
Perfil do país: Capital Montevidéu / Área 175.016km² / População 3.340.000 / Língua Espanhol / Sede: 1930.
Record – Participações:10 / Melhor posição:1º (1930 e 1950) / Colocação na tabela histórica: 12º. Conseguiu seus maiores resultados com o nascimento da competição. Desde que chegou as semifinais no México, em 70, sua queda foi pronunciada: das 9 Copas do Mundo seguinte faltou em 5, e das 4 que participou terminou muito mal: 13º (1974), 16º (1986), 16º (1990) e 26º (2002).
O técnico: Oscar Tabárez
Com 63 anos e sabedoria adquirida ao dirigir times como o Boca Juniors (Argentina) e o Millan (Itália), Oscar Tabárez, conhecido como O Mestre, enfrentará sua segunda Copa do Mundo, pois já dirigiu a sua seleção na Itália em 90, quando passou angustiosamente a primeira fase antes de ser eliminada pela seleção local nas oitavas de final.
Formação titular - atacantes (Diego Forlán e Luis Suarez), centrais (Andres Scotti, Diego Godín e Diego Lugano), goleiro (Nestor Muslera), volante (Sebastián Eguren, defensivos: Diego Pérez e Maximiliano Pereira, ofensivos: Álvaro Pereira e Nicolas Lodeiro).
Reservas – atacante (W.Sebastián Abreu), central (José Martín Cáceres), goleiro (Juan Castillo), lateral (Bruno Silva) e volantes (Alvaro Fernández e Walter A. Gargano, central: Jorge Marcelo Rodríguez).
Ásia
Austrália(Grupo D)
Perfil do país: Capital Camberra /Área 7.741.220 km² / População 21.328.050 / Língua Inglês / Sede não
Recorde – Participações: 2 (1974 e 2006) / Melhor posição: 16º (2006) / Colocação na tabela histórica:48º
Coréia do Norte (Grupo G)
Perfil do país: Capital Pyongyang / Área 120.538 km² / População 23.790.000 / Língua Coreano / Sede não
Recorde – Participações: 1(1966) / Melhor posição:8º (1966) / Colocação na tabela histórica:53º
Coréia do Sul (Grupo B)
Perfil do país: Capital Seul /Área 99.538 km²/ População 48.224.000 / Língua Coreano / Sede (2002)
Recorde – Participações: 7 (1954 e desde 1986 sem faltar) / Melhor posição: 4º (2002) / Colocação na tabela histórica:29º
Japão (Grupo E)
Perfil do país: Capital Tóquio / Área 377.873 Km² / População 127.690.000 / Língua Japônes Sede não
Recorde – Participações: 3 / Melhor posição: 9º (2002) / Colocação na tabela histórica:43º
Europa
Alemanha(Grupo D)
Perfil do pais: Capital Berlim / Área 377.022km² / População 82.244.000 Língua Alemão Sede: 1974 e 2006
Recorde – Participações:16 (só faltou em 1930 e 1950) / Melhor posição:1º (1954, 1974 e 1990) / Colocação na tabela histórica:2º. Além das três Copas ganhas, em outras 4 foi finalista (1966, 1982,1986 e 2002) e em 3 semifinalista (1958,1970 e 2006). É a seleção que chegou a mais finais com o Brasil (7).
O técnico: Joachim Löw
Ajudante de Jürgen Klinsmann na Alemanha 06, assumiu o cargo logo depois de finalizada tal Copa e obteve interessantes resultados, já que classificou com tranqüilidade para a Copa do Mundo e ficou em 2° lugar na Euro 08. No maior artilheiro na história Friburgo chamou atenção seus hábitos gentis com o grupo e com a imprensa, sua serenidade, simpatia e conhecimentos táticos.
Formação Titular - atacantes (Lukas Podolski e Miroslav Klose), defensores (Arne Friedrich, Heiko Westermann, Phillipp Lahm), goleiro (Rene Adler), lateral direito (Andréas Beck) e meio-campistas (Piotr Trochowski direito: Bastian Schweinsteiger, ofensivos: Michael Ballack e Tim Borowski).
Reservas – atacantes (Mario Gomez e Patrick Helmes), defensores (Manuel Friedrich e Per Mertesacker), goleiro (Manuel Neuer), meio-campistas (central: Simon Rolfes, defensivo: Torsten Frings).
Dinamarca (Grupo E)
Perfil do país: Capital Copenhaga / Área 43.094 km² / População 5.482.266 Língua Dinamarquês / Sede não
Recorde – Participações: 3 / Melhor posição: 8º (França 98) / Colocação na tabela histórica: 24º. Nas três Copas que participou passou sempre da primeira fase. Em duas delas perdeu nas oitavas de finais (contra a Espanha em 1986 e a Inglaterra em 2002) e na outra, nas quartas de final (contra o Brasil em 1998).
O técnico: Morten Olsen
Morten Olsen é um dos nove treinadores com experiência em Copa. O fato curioso é que sua participação anterior foi em 2002 e neste mesmo país. Na verdade é mais curioso ainda que na África do Sul, este ex-líbero que superou os 100 jogos em sua seleção, é que foi um dos pilares da equipe que maravilhou os expectadores no México em 86, estará fazendo 10 anos no cargo. Uma autêntica rareza.
Formação Titular – atacantes (Dennis Rommedahl, Jon Dahl Tomasson e Nicklas Bendtner), centrais (Christian Poulsen e Daniel Agger), goleiro (Thomas Sorensen), laterais (Anders Christensen, direito: Lars Jacobsen) e meio-campistas (Daniel Jensen, Jakob Poulsen e Martin Jorgensen).
Reservas – atacante (Soren Larsen), central (Michael Gravgaard), goleiro (Jesper Christiansen), lateral direito (Kasper Bogelund), meio-campistas (Leon Andreasen, central:Michael Silberbauer, ofensivo: Thomas Kahlenberg).
Eslováquia (Grupo F)
Perfil do país:Capital Bratislva / Área 49.033 km² / População 5.402.273 / Língua Eslovaco / Sede: Não
Recorde – Participações:0
Eslovênia (Grupo C)
Perfil do país: Capital Liubliana / Área 20.256km² / População 2.025.768 / Língua Esloveno / Sede não
Recorde – Participações: Melhor posição: Colocação na tabela histórica:
Espanha (Grupo H)
Perfil do país: Capital Madri / Área 505.992km² / População 45.200.737 / Língua Espanhol Sede: 1982
Recorde – Participações: 12 / Melhor posição: 4º(1950) / Colocação na tabela histórica:7º
França (Grupo A)
Perfil do país: Capital Paris Área 551.500km² / População 64.473.140 / Língua Francês / Sede: (1938 e 1998)
Recorde – Participações: 12 / Melhor posição: 1º (1998) / Colocação na tabela histórica:6º
Grécia (Grupo B)
Perfil do país: Capital Atenas / Área 131.957 km² / População11.147.000 / Língua Grego Sede não
Recorde – Participações:1 / Melhor posição: 24º (E.U.A 94) Colocação na tabela histórica:72º
Holanda(Grupo E)
Perfil do país: Capital Amsterdã / Área 41.528km² / População 16.426 .371 / Língua Holandês / Sede Não
Recorde – Participações: 8 / Melhor posição: 2º (1974 e 1978) / Colocação na tabela histórica:9º
Inglaterra (Grupo C)
Perfil do país: Capital Londres / Área 242.900 km² / População 60.587.300 / Língua Inglês Sede (1966)
Recorde – Participações:12 / Melhor posição: 1º(1966) Colocação na tabela histórica:5º
Itália (Grupo F)
Perfil do país: Capital Roma / Área 301.318 km² / População 59.536.507 / Língua Italiano / Sede (1934 e 1990)
Recorde – Participações: 16 (só faltou em 19930 e 1958) / Melhor posição:1º (1934,1938,1982 e 2006) / Colocação na tabela histórica:3º
Portugal (Grupo G)
Perfil do país: Capital Lisboa / Área 91.982 km² / População 10.623.000 / Língua Português / Sede não
Recorde – Participações:4 / Melhor posição:3º(1966) /Colocação na tabela histórica:19º
Sérvia(Grupo D)
Perfil do país: Capital Belgrado / Área 77.474 km²/População 9.858.000 /Língua Sérvio / Sede não
Recorde – Participações 0
Suíça (Grupo H)
Perfil do país: Capital Berna / Área 41.284 km²/ População 7.619.800 / Língua 4 Oficiais / Sede (1954) Recorde – Participações: 8 /Melhor posição: 5º em 1954, em seu país / Colocação na tabela histórica: 21º
Oceania- Nova Zelândia(Grupo F)
Perfil do país: Capital Wellington / Área 270.534 km²/ População 4.267.000 / Língua Inglês e Maori / Sede não
Recorde – Participações:1 / Melhor posição:23º (1982) / Colocação na tabela histórica:71º(só tem quatro seleções abaixo).
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